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Como Financiar um Imóvel: Guia Completo Passo a Passo

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Como Financiar um Imóvel: Guia Completo Passo a Passo

Como Financiar um Imóvel: Guia Completo Passo a Passo

Redação

Olá! Prepare-se para desvendar todos os segredos do financiamento imobiliário e dar o grande passo rumo à casa própria. Este guia completo foi feito para você que sonha em ter as chaves do seu imóvel e quer entender cada etapa do processo de forma clara e descomplicada.


Como Financiar um Imóvel: O Guia Definitivo para a Casa Própria

Adquirir um imóvel é o sonho de muitos brasileiros. Mas como transformar esse desejo em realidade, especialmente quando o valor total parece distante? O financiamento imobiliário surge como a ponte entre você e sua futura casa, possibilitando a compra por meio de parcelas que cabem no seu bolso.

Neste guia, vamos detalhar tudo o que você precisa saber, desde os primeiros requisitos até a assinatura do contrato e a tão sonhada entrega das chaves. Prepare-se para uma jornada de conhecimento que o deixará seguro e confiante para realizar o maior investimento da sua vida.


Introdução ao Financiamento Imobiliário

O desejo de ter um lar para chamar de seu é universal. Seja para construir uma família, ter mais espaço ou simplesmente buscar a segurança de um patrimônio, a casa própria representa muito mais do que apenas um teto. É um porto seguro, um investimento e a concretização de um planejamento de vida. Contudo, poucas pessoas têm o valor total para comprar um imóvel à vista.

É aí que o financiamento imobiliário entra em cena. Ele é a ferramenta mais popular e acessível para a aquisição de um imóvel no Brasil. Em essência, é um empréstimo de longo prazo concedido por uma instituição financeira, como um banco, para que você possa comprar a casa ou apartamento dos seus sonhos. O imóvel adquirido serve como garantia do pagamento.

Ao optar pelo financiamento, você paga o valor do imóvel em parcelas mensais que incluem o principal (parte do valor do bem), juros, correção monetária e seguros. Essa modalidade permite que milhares de pessoas realizem o sonho da casa própria sem precisar esperar anos para juntar todo o dinheiro. É uma forma estratégica de investir no seu futuro.

É importante não confundir financiamento com outras modalidades, como o consórcio, que funciona como um "poupança conjunta" sem juros, mas sem garantia de prazo para a contemplação. O aluguel, por sua vez, oferece flexibilidade, mas não constrói patrimônio. O financiamento, por outro lado, une a aquisição imediata com a construção de um patrimônio sólido ao longo do tempo. Compreender essas diferenças é o primeiro passo para tomar a decisão certa.


Pré-requisitos para o Financiamento

Antes de mergulhar de cabeça na busca pelo imóvel ideal, é fundamental entender o que os bancos e instituições financeiras esperam de você. O financiamento imobiliário é um compromisso de longo prazo, e por isso, os critérios de elegibilidade são rigorosos, mas claros. Primeiramente, a idade mínima para solicitar um financiamento é de 18 anos. Já a idade máxima é um fator crucial, pois a maioria dos contratos de financiamento permite que a última parcela seja quitada até que o comprador complete 80 ou 85 anos, dependendo da instituição. Isso influencia diretamente o prazo máximo do seu financiamento.

A comprovação de renda é, sem dúvida, um dos pilares da aprovação do crédito. Bancos precisam ter certeza de que você tem capacidade financeira para arcar com as parcelas. Se você é trabalhador CLT, os holerites e a carteira de trabalho são os documentos básicos. Para autônomos e profissionais liberais, a comprovação pode ser feita por meio de extratos bancários, Declaração de Imposto de Renda (DIRPF) dos últimos anos e Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (DECORE), emitida por um contador. Empresas (PJ) também precisam apresentar balanços e faturamentos. É essencial que sua renda comprovada seja suficiente para que a parcela não ultrapasse 30% do seu rendimento bruto mensal, um limite de comprometimento estabelecido pelo mercado para garantir sua saúde financeira.

Além da renda, seu "nome limpo na praça" é indispensável. Restrições cadastrais em órgãos de proteção ao crédito como Serasa e SPC impedem a aprovação do financiamento. É vital que você esteja com suas contas em dia antes de iniciar o processo. A análise de crédito é um processo complexo onde o banco avalia seu histórico financeiro, pontuação de crédito (score) e capacidade de pagamento. Eles querem entender seu perfil de risco antes de liberar um valor tão significativo. Manter um bom relacionamento com bancos, pagar suas contas em dia e não ter dívidas em atraso são atitudes que fortalecem sua posição.

Para a análise, os bancos solicitam uma série de documentos essenciais. Seus documentos pessoais, como RG, CPF, comprovante de estado civil e comprovante de residência, são básicos. Os comprovantes de renda, como holerites, extratos bancários detalhados e a última declaração de Imposto de Renda, são cruciais para a análise de crédito. Além disso, o próprio imóvel precisa ter sua documentação em ordem, incluindo a matrícula atualizada do imóvel e certidões negativas de débitos. Se houver vendedores, os documentos deles também serão solicitados. Uma boa organização prévia de toda essa papelada agiliza consideravelmente o processo e evita dores de cabeça.


Modalidades de Financiamento Imobiliário

Quando se trata de financiar um imóvel, você se deparará com diferentes sistemas e modalidades que impactam diretamente o valor das suas parcelas e o saldo devedor. Os dois principais sistemas no Brasil são o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). O SFH é regulamentado pelo Governo Federal e utiliza recursos do FGTS e da poupança, o que geralmente resulta em taxas de juros mais baixas. Para se enquadrar no SFH, o valor do imóvel tem um teto, e o uso do FGTS como parte do pagamento ou para amortização é permitido, desde que o imóvel seja para moradia e você não possua outro imóvel financiado em seu nome na mesma cidade.

Já o SFI é mais flexível, utilizando recursos de outras fontes, como bancos privados e títulos imobiliários. Não há um limite para o valor do imóvel e as condições de juros e prazos são negociadas diretamente com a instituição financeira, o que pode levar a taxas um pouco mais altas. No SFI, o uso do FGTS não é permitido para a compra, mas ele oferece mais liberdade para quem busca imóveis de alto padrão ou não se enquadra nas regras do SFH. A escolha entre um e outro depende do valor do imóvel, da sua renda e da possibilidade de usar o FGTS.

Outro ponto crucial são os tipos de taxas de juros. A taxa prefixada oferece estabilidade, pois o valor dos juros é fixo durante todo o contrato, sem surpresas. A taxa pós-fixada é corrigida por um índice (como a Taxa Referencial - TR, IPCA ou CDI), o que significa que o valor das parcelas pode variar ao longo do tempo. E a taxa híbrida combina elementos das duas, tendo uma parte fixa e outra variável. Entender como a Selic (taxa básica de juros da economia) e o IPCA (índice de inflação) influenciam essas taxas é vital. Uma Selic em alta pode encarecer os financiamentos atrelados a ela, enquanto um IPCA elevado pode corroer o poder de compra das parcelas pós-fixadas. O ideal é analisar o cenário econômico e seu perfil de risco para escolher a modalidade de taxa que melhor se alinha aos seus objetivos.

Os sistemas de amortização também impactam diretamente o valor das parcelas e o total pago pelo financiamento. Os mais comuns são o SAC (Sistema de Amortização Constante) e a Tabela Price (Sistema Francês de Amortização). No SAC, o valor da amortização do saldo devedor é constante, o que faz com que as parcelas comecem mais altas e diminuam ao longo do tempo, já que os juros são calculados sobre um saldo devedor que reduz. Isso resulta em um valor total pago menor ao final do contrato. É ideal para quem busca pagar menos juros e tem capacidade de arcar com parcelas maiores no início.

Na Tabela Price, as parcelas são fixas (ou quase fixas, dependendo da correção monetária) durante todo o período. No início do financiamento, a maior parte da parcela é composta por juros, e a amortização do principal é menor. Ao longo do tempo, a proporção se inverte. É uma boa opção para quem busca previsibilidade no orçamento mensal, pois as parcelas são mais suaves no começo. Sua escolha entre SAC e Price dependerá do seu planejamento financeiro e da sua preferência por parcelas decrescentes ou constantes. Ambos os sistemas são válidos, mas a compreensão de como funcionam é crucial para uma decisão informada.


O Processo de Financiamento Passo a Passo

O caminho até a chave do seu imóvel pode parecer complexo, mas seguindo cada etapa com atenção, ele se torna muito mais claro e tranquilo. O primeiro passo e talvez um dos mais importantes é a simulação de crédito. A maioria dos bancos oferece simuladores online que permitem que você insira o valor do imóvel, sua renda e o prazo desejado. Com isso, você terá uma estimativa do valor da entrada, das parcelas mensais, dos juros e do custo efetivo total (CET) do financiamento. Utilize essas ferramentas para comparar as condições oferecidas por diferentes instituições financeiras, como Caixa, Itaú, Santander e Bradesco. Preste atenção não apenas nas taxas de juros, mas também nos seguros e tarifas inclusas. Uma simulação detalhada é a base para o seu planejamento financeiro.

Com a simulação em mãos e a certeza de que as condições se encaixam no seu orçamento, o próximo passo é a análise e aprovação de crédito. Aqui, você formaliza o pedido de financiamento junto ao banco de sua escolha, entregando toda a documentação pessoal e de renda. O banco fará uma análise aprofundada do seu perfil financeiro, histórico de crédito e capacidade de pagamento. Essa etapa pode levar alguns dias ou semanas, dependendo da instituição. Eles verificarão se você atende a todos os requisitos de elegibilidade e se o valor solicitado é compatível com sua renda. É um período de espera que exige paciência, mas que culmina na tão esperada carta de crédito pré-aprovada.

Com o crédito aprovado, chega o momento da avaliação do imóvel. Mesmo que você já tenha escolhido a casa ou apartamento, o banco enviará um engenheiro ou arquiteto para realizar uma vistoria no local. Essa avaliação é crucial por dois motivos: primeiro, para garantir que o imóvel está em boas condições e não apresenta problemas estruturais que possam desvalorizá-lo ou gerar custos futuros inesperados. Segundo, para determinar o valor de mercado real do bem, que será a base para o cálculo do financiamento. O banco não financia um valor acima da avaliação, o que protege tanto a instituição quanto você de um possível supervalorização. É uma etapa essencial para a segurança da transação.

Finalmente, após todas as análises e avaliações, chega o momento da assinatura do contrato e registro. Você será convocado ao banco para assinar o contrato de financiamento, um documento extenso que detalha todas as condições, prazos, taxas, seguros e direitos e deveres das partes. É fundamental ler cada cláusula com atenção e tirar todas as dúvidas antes de assinar. Após a assinatura, o contrato precisa ser levado ao Cartório de Registro de Imóveis para ser registrado na matrícula do imóvel. Esse registro é o que garante a efetiva transferência da propriedade para o seu nome e torna o financiamento público. É também nesse momento que você pagará o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), um imposto municipal obrigatório para a compra e venda de imóveis, e as taxas de cartório. Somente com o registro concluído você se torna legalmente o proprietário do imóvel e pode, finalmente, pegar as chaves.


Custos Adicionais e Taxas no Financiamento

Ao planejar seu financiamento imobiliário, é crucial ir além das parcelas mensais e considerar os custos adicionais que surgem durante o processo. Muitos se esquecem dessas despesas, que podem somar uma quantia significativa e impactar seu orçamento. As taxas iniciais geralmente incluem a entrada, que é uma porcentagem do valor do imóvel (normalmente entre 10% e 30%) que você paga à vista. Além dela, os bancos podem cobrar uma taxa de avaliação do imóvel, referente à vistoria técnica que mencionamos, e uma taxa de abertura de crédito (TAC), que cobre custos administrativos do processo. O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) também incide sobre o valor financiado e é descontado já nas primeiras parcelas ou no montante liberado. Estar ciente dessas taxas desde o início evita surpresas desagradáveis.

Os custos de cartório e impostos são despesas obrigatórias e que não podem ser negligenciadas. O mais expressivo deles é o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), um imposto municipal que varia de 2% a 4% do valor venal ou de mercado do imóvel, dependendo da cidade. Ele deve ser pago antes do registro do imóvel em seu nome. Além do ITBI, há as taxas de registro de contrato no Cartório de Registro de Imóveis, que variam conforme o estado e o valor do imóvel, mas são essenciais para que a propriedade seja legalmente sua. Outras taxas menores, como a emissão de certidões, também podem aparecer. É altamente recomendável que você reserve entre 3% e 5% do valor do imóvel apenas para cobrir esses custos cartorários e impostos, garantindo que não faltará dinheiro para finalizar a compra.

Por fim, os seguros obrigatórios são parte integrante do financiamento imobiliário e têm um papel fundamental na sua segurança e na do banco. Dois dos seguros mais comuns e exigidos são o MIP (Morte e Invalidez Permanente) e o DFI (Danos Físicos do Imóvel). O MIP garante a quitação do saldo devedor do financiamento em caso de falecimento ou invalidez permanente do comprador, protegendo sua família de uma dívida inesperada. Já o DFI cobre danos físicos ao imóvel causados por eventos como incêndios, inundações, desmoronamentos, entre outros. Esses seguros são uma camada de proteção vital, assegurando que o imóvel permanecerá em boas condições e que o financiamento será quitado mesmo diante de imprevistos. O valor desses seguros é diluído nas parcelas mensais, e apesar de serem um custo adicional, eles trazem tranquilidade para todas as partes envolvidas no processo.


Usando o FGTS no Financiamento

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um recurso poderoso que pode facilitar muito a compra do seu imóvel. Ele pode ser utilizado de diversas formas e em diferentes momentos do financiamento, desde que você se enquadre nas regras de elegibilidade. O principal uso do FGTS é para compor a entrada do financiamento, reduzindo o valor a ser financiado e, consequentemente, o montante das parcelas mensais e o total de juros pagos ao longo do tempo. Para isso, você precisa ter no mínimo três anos de trabalho sob o regime do FGTS, somando os períodos, não possuir outro imóvel financiado em seu nome na cidade onde reside ou trabalha, e o imóvel que será adquirido deve ser para sua moradia e estar dentro do valor máximo estabelecido para o SFH (Sistema Financeiro de Habitação).

Além da entrada, o FGTS também pode ser usado para amortizar o saldo devedor do seu financiamento, ou seja, para diminuir o valor total da dívida. Ao amortizar, você pode escolher entre reduzir o valor das parcelas futuras ou diminuir o prazo do financiamento, quitando-o mais rapidamente. Essa é uma excelente estratégia para quem deseja se livrar da dívida o quanto antes e economizar nos juros. É possível fazer essa amortização a cada dois anos, utilizando os recursos disponíveis em sua conta do FGTS. Imagine poder acelerar o pagamento da sua casa com um dinheiro que já é seu! Essa flexibilidade torna o FGTS uma ferramenta valiosa no planejamento financeiro da sua casa própria.

Por fim, o FGTS pode ser utilizado para a quitação total do financiamento, caso você tenha saldo suficiente em sua conta. Essa é a forma mais rápida de se ver livre da dívida, mas exige um montante considerável. Os documentos necessários para usar o FGTS no financiamento são simples: sua carteira de trabalho, um comprovante de residência atualizado, a declaração do Imposto de Renda (se for o caso) e, em alguns casos, certidões de nascimento ou casamento. O banco que está conduzindo o financiamento irá solicitar e processar a liberação do seu FGTS junto à Caixa Econômica Federal. É um processo burocrático, mas com o apoio da instituição financeira, ele se torna mais simples. Não subestime o poder do seu FGTS: ele pode ser o empurrão que você precisa para alcançar o sonho do imóvel próprio mais rapidamente e com mais economia.


Dicas Essenciais para um Financiamento Tranquilo

Financiar um imóvel é um dos maiores compromissos financeiros que você assumirá, por isso, cada passo precisa ser bem calculado. Uma das dicas mais valiosas é: pesquise e compare bancos. As taxas de juros, os seguros obrigatórios, as tarifas administrativas e as condições de prazo podem variar significativamente de uma instituição para outra. Não se contente com a primeira oferta. Simule seu financiamento em diferentes bancos, converse com gerentes e negocie. Uma pequena diferença na taxa de juros pode representar uma economia de milhares de reais ao longo de 20 ou 30 anos. Essa pesquisa ativa pode ser o diferencial para você conseguir as melhores condições para o seu perfil.

O planejamento financeiro é chave para o sucesso do seu financiamento. Antes mesmo de procurar um imóvel, organize suas finanças, corte gastos desnecessários e comece a poupar para a entrada e para os custos adicionais (ITBI, taxas de cartório). Tenha uma reserva de emergência que cubra pelo menos seis meses das suas despesas fixas, incluindo a parcela do financiamento. Imprevistos acontecem, e ter essa reserva lhe dará tranquilidade em caso de desemprego ou outros problemas financeiros. Faça simulações de longo prazo, considerando não apenas a parcela inicial, mas também como ela se comportaria em cenários de aumento ou diminuição de juros, caso opte por taxas variáveis. Estar preparado para o futuro é fundamental para evitar o endividamento e garantir a tranquilidade.

No mercado imobiliário, infelizmente, também existem pessoas mal-intencionadas. Portanto, cuidado com golpes e fraudes. Desconfie de propostas que parecem boas demais para ser verdade, como taxas de juros muito abaixo do mercado ou exigências de pagamentos adiantados para "desburocratizar" o processo fora dos canais oficiais dos bancos. Sempre verifique a credibilidade da empresa ou do profissional envolvido, pesquise o CNPJ, consulte o registro no CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) se for um corretor, e prefira realizar todas as transações financeiras diretamente com a instituição bancária. Documente tudo e não hesite em pedir esclarecimentos. A prudência é sua maior aliada contra armadilhas financeiras.

Por fim, considere a assessoria especializada. Se você se sentir perdido com a quantidade de informações e burocracias, um correspondente bancário ou um consultor imobiliário especializado em financiamentos pode ser um excelente investimento. Esses profissionais conhecem o mercado, as regras dos bancos e podem te ajudar a reunir a documentação, simular o financiamento nas diversas instituições e até mesmo intermediar a negociação das melhores condições. Eles agilizam o processo e minimizam as chances de erros, garantindo que você tenha um suporte qualificado do início ao fim da sua jornada. Embora haja um custo, o tempo economizado e a segurança em saber que você está tomando as melhores decisões podem valer muito a pena.


Perguntas Frequentes (FAQs) sobre Financiamento Imobiliário

Para desmistificar ainda mais o processo, respondemos às perguntas mais comuns que surgem ao financiar um imóvel. Essas informações adicionais o ajudarão a ter uma visão ainda mais completa e segura.

Posso financiar um imóvel com nome sujo?

Não, infelizmente. Ter restrições no SPC ou Serasa é um impeditivo para a aprovação do financiamento imobiliário. Os bancos realizam uma rigorosa análise de crédito e exigem que o solicitante tenha um histórico financeiro limpo. A recomendação é regularizar suas dívidas antes de iniciar o processo de financiamento para garantir a aprovação.

Qual a idade máxima para financiar um imóvel?

A idade máxima para financiar um imóvel não é fixa, mas está relacionada à idade em que o financiamento precisa ser quitado. Geralmente, as instituições financeiras estipulam que a última parcela do financiamento deve ser paga até o comprador completar entre 80 e 85 anos, dependendo do banco. Isso impacta diretamente o prazo máximo que você terá para pagar as parcelas.

É possível financiar 100% do imóvel?

Em geral, não. A maioria dos bancos financia até 80% ou 90% do valor do imóvel (ou do valor da avaliação, o que for menor). Os 10% a 20% restantes precisam ser pagos como entrada, utilizando recursos próprios ou o FGTS. O financiamento de 100% é extremamente raro e, quando acontece, geralmente está atrelado a programas governamentais muito específicos ou a situações de imóveis retomados pelo banco, o que não é comum no mercado.

Quanto tempo demora o processo de financiamento?

O tempo total pode variar bastante, mas geralmente o processo completo, desde a simulação inicial até o registro do imóvel em seu nome, leva entre 30 e 90 dias. Isso depende da agilidade na entrega da documentação, do tempo de análise do banco e da eficiência dos cartórios. Ter toda a documentação organizada desde o início agiliza muito o processo.

Posso amortizar ou quitar o financiamento antecipadamente?

Sim, você pode e deve considerar essa opção! É um direito seu amortizar (diminuir o saldo devedor) ou quitar o financiamento a qualquer momento, sem cobrança de taxas adicionais por isso. Ao fazer isso, você economiza uma quantidade significativa de juros. Muitas pessoas utilizam o 13º salário, bonificações ou o FGTS para realizar amortizações e reduzir o prazo ou o valor das parcelas.

O que acontece se eu atrasar as parcelas?

Atrasar as parcelas do financiamento pode ter sérias consequências. Além da cobrança de multas e juros por atraso, seu nome pode ser negativado. Em casos de atrasos prolongados (geralmente a partir de três meses), o banco pode iniciar o processo de retomada do imóvel para leilão, visando quitar a dívida. É fundamental comunicar o banco imediatamente caso tenha dificuldades financeiras para tentar renegociar ou buscar soluções antes que a situação se agrave.

Como consigo a menor taxa de juros?

Para conseguir a menor taxa de juros, a palavra-chave é pesquisa. Simule em diversos bancos, compare as condições e utilize o poder de negociação. Ter um bom histórico de crédito, uma renda comprovada estável e dar uma entrada maior também são fatores que podem ajudar a obter taxas mais vantajosas. Um relacionamento de longa data com um banco pode, em alguns casos, abrir portas para condições diferenciadas.

Imóvel na planta ou pronto: qual a diferença no financiamento?

A principal diferença está no momento da liberação do crédito. No imóvel pronto, o financiamento é liberado e você começa a pagar as parcelas integrais assim que o contrato é assinado. Já no imóvel na planta, durante a fase de construção, você paga uma "taxa de evolução de obra" ou "juros de obra" diretamente para a construtora, e o financiamento bancário só começa a ser pago efetivamente após a entrega das chaves e a averbação da construção. Os custos iniciais e a forma de pagamento variam bastante entre as duas opções.


Conclusão: Seu Caminho para a Casa Própria

Chegamos ao fim do nosso guia completo sobre como financiar um imóvel. Esperamos que agora você se sinta mais confiante e preparado para dar o próximo passo em direção à sua casa própria. Recapitulando, vimos que o financiamento é uma ferramenta poderosa para transformar sonhos em realidade, mas que exige planejamento, pesquisa e atenção aos detalhes.

Lembre-se da importância de organizar sua documentação, entender as diferentes modalidades de crédito e sistemas de amortização, e, principalmente, de fazer um planejamento financeiro robusto, considerando todos os custos adicionais envolvidos. O uso estratégico do FGTS pode ser um grande aliado, e estar atento às dicas de segurança garante uma jornada mais tranquila.

A casa própria não é apenas um bem material; é a base para a sua família, um investimento no seu futuro e a materialização de um grande sonho. Com as informações certas e a devida preparação, você está mais do que apto a trilhar esse caminho com sucesso. O mercado imobiliário brasileiro oferece diversas oportunidades, e com o conhecimento adquirido aqui, você pode aproveitá-las da melhor forma.

Está pronto para dar o pontapé inicial? Simule seu financiamento agora mesmo em um dos grandes bancos ou procure a orientação de um especialista para dar o primeiro e seguro passo rumo ao seu novo lar. O futuro da sua moradia começa hoje!


Escrito Por: Redação


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