Mercado imobiliário tem alta nas vendas e recuo nos lançamentos em julho
O mercado imobiliário teve aumento das vendas no mês de julho, mesmo com um recuo nos lançamentos no período, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) feita em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O levantamento mostrou que as vendas líquidas somaram 6.521 unidades no mês de julho, aumento de 15,9% em relação ao mesmo mês do ano passado.
No acumulado dos últimos 12 meses até julho, as vendas líquidas totalizaram 93.245 unidades, elevação de 11,0% em comparação com os 12 meses anteriores.
No mês de julho, as vendas de imóveis de médio e alto padrão foram de 1.667 unidades, aumento de 41,5%, enquanto no Minha Casa Minha Vida (MCMV) foram de 4.892 unidades, alta de 8,0%.
A pesquisa mostrou também que os lançamentos atingiram 3.301 unidades em julho, o equivalente a uma queda de 20,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses até julho, os lançamentos totalizaram 103.678 unidades, uma alta de 14,6% em comparação com os 12 meses anteriores.
No mês de julho, os lançamentos de imóveis de médio e alto padrão foram de 735 unidades, recuo de 52,3%, enquanto no MCMV foram de 2.566 unidades, avanço de 7,4%.
O MCMV segue como principal motor do mercado imobiliário nacional, sendo responsável por 76,7% dos lançamentos e 70,1% das vendas no acumulado dos últimos 12 meses. Por sua vez, os empreendimentos de médio e alto padrão detêm participação de 23,3% dos lançamentos e 29,9% das vendas no mesmo período.
Os distratos no setor somaram 1.775 unidades em julho, recuo de 38,5%. O volume de distratos foi equivalente a 21,4% das vendas totais no mês. O estoque totalizou 124.329 unidades em julho, alta de 4,8%. Considerando o ritmo atual de vendas, seriam precisos 15,6 meses para liquidar esse estoque.
O levantamento da Abrainc engloba dados de 20 empresas associadas, com atuação em diversos Estados, mas concentrados na Região Sudeste. Os dados consolidados se referem a empreendimentos novos dos segmentos residenciais (Minha Casa Minha Vida e médio e alto padrão), comerciais e loteamentos.
Via: Isto É Dinheiro