Financiamento de imóveis: Descubra como conseguir aprovar o seu
Descubra rapidamente algumas coisas que você precisa saber sobre financiamento de imóveis
A busca por casas à venda em Florianópolis tem se tornado cada vez mais fácil. O crédito, que havia praticamente sumido do mercado brasileiro de imóveis desde os anos 80, voltou com muita força – e para ficar.
Ainda que a economia esteja meio que patinando, não tem faltado dinheiro para os investidores de ficha limpa que querem morar em um imóvel mais apropriado para as suas necessidades ou simplesmente deixar o aluguel para trás.
Com essa economia mais estável, alguns prazos dos financiamentos à disposição no Brasil vêm se alongando, o que tem permitido uma grande redução no montante de cada prestação. Com os juros em queda, dá inclusive para conseguir por até trinta e cinco anos um crédito a uma taxa relativamente razoável.
Outro fator que beneficia quem está à procura de um financiamento de imóveis é o aumento de empresas concorrentes que fornecem esse tipo de serviço, o que só vem para beneficiar a população brasileira.
As principais instituições financeiras do país estão operando cada vez mais de forma ativa na carteira de imóveis. Até o Banco do Brasil – que deixava a Caixa Econômica Federal correr solta na área – entrou na disputa.
No entanto, não é porque o cenário está positivo para quem quer financiar um imóvel que alguns cuidados não podem ser tomados para ajudar na economia de dinheiro e na diminuição de dores de cabeça desnecessárias.
Falamos isso porque um investimento imobiliário é, em grande parte das vezes, o maior que alguém faz em toda a sua vida. Portanto, é fundamental planejar de forma minuciosa esse passo tão importante, ainda que as ofertas daquele portal de imóveis que você sempre visita sejam as mais atraentes possível.
Na visão de especialistas na área, há ainda muita falta de informação no mercado imobiliário e muitas pessoas comprando imóveis sem saber que precisam separar dinheiro para arcar com o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), o registro no cartório e o custo do contrato.
E, nesse cenário de informações desconhecidas, até os bancos criam dificuldades. Algumas instituições financeiras buscam ludibriar a clientela para poderem lucrar com a ignorância alheia, e é aí que o barato pode sair caro.
Pra facilitar a sua vida e ajudar você a avaliar o que deve ser levado em conta na hora de decidir qual é a melhor proposta para o seu caso, nós preparamos um guia com algumas dicas para você que deseja financiar um imóvel.
1. Tente obter o crédito antes de encontrar o imóvel que você busca
Não importa se o lar perfeito para você é uma casa em condomínio fechado ou um apartamento em Florianópolis, a dica continua a mesma.
Se você realmente quiser seguir por um processo de compra mais descomplicado, busque fazer o pedido de financiamento junto à instituição financeira de sua escolha antes mesmo de encontrar o imóvel que deseja.
Caso o atual proprietário não possua pendências financeiras e a documentação do seu futuro imóvel esteja toda em ordem, o pedido certamente será aprovado e, aí, o banco fornecerá uma “carta de crédito” como garantia de que você terá o dinheiro necessário para fechar o negócio.
2. Compare as condições oferecidas pelos bancos
Como os contratos de financiamento de imóveis costumam tomar bastante tempo das agências por envolverem muitos documentos, os bancos preferem credenciar empresas especializadas para reduzir o custo da operação ao fazer toda a coleta da papelada dos clientes.
A contratação de empresas credenciadas pode ou não ser compulsória, tudo depende do banco. Hoje, existem mais de duzentas empresas do tipo. A maioria dos prestadores de serviço cobra uma taxa fixa do cliente (de até 1.200 reais) e também recebe uma remuneração dos bancos.
Há, inclusive, empresas que chegam a cobrar do cliente 5% do preço das casas e apartamentos à venda, alegando que no valor estão inclusos, dentre outros gastos, as taxas cartoriais e o ITBI.
Só que pouca gente sabe que tais despesas costumam ficar em aproximadamente 3% nas grandes cidades brasileiras. Nessas horas, quem busca economizar, é bom saber que há, também, muitas empresas que nem cobram porcentagens dos clientes, pois recebem sua remuneração somente dos bancos.
Como tais empresas atuam conjuntamente com várias instituições financeiras, as mesmas podem fazer cotações de graça, o que facilita muito o preenchimento de formulários e a preparação de documentos, além da tomada de decisão sobre a melhor proposta.
É importante, no entanto, ficar esperto. Em certos casos, como na compra de um apartamento de 3 quartos, por exemplo, os intermediários tentam empurrar o financiamento do banco que lhes paga a maior comissão, mesmo que essa não seja a melhor escolha para quem está querendo adquirir o imóvel no momento.
3. Saiba que o sistema de prestações decrescentes é o mais vantajoso
Muitas pessoas que buscam por casas e apartamentos à venda sentem-se mais propensos em fazer um financiamento em que o valor das prestações é fixo e definido de forma prévia – um sistema conhecido como Tabela Price.
Mas acaba sendo bem menor o custo total do financiamento pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), no qual as prestações iniciam um pouco mais altas e acabam perdendo valor ao longo do contrato.
A diferença a favor do SAC, cujas parcelas também são prefixadas, pode chegar a 15% do valor a pagar à instituição financeira – ou até mais, dependendo do valor do crédito.
Bom, essas foram as nossas dicas para quem deseja financiar um imóvel. É claro que essas orientações são apenas uma base para quem não tem muito conhecimento sobre o assunto.
Caso você tenha mais algum tempo extra na sua agenda, vale a pena pesquisar mais sobre financiamentos imobiliários em um portal de imóveis de sua confiança. Dessa forma, assim que encontrar a casa (ou apartamento) dos sonhos, você poderá, de fato, fazer um bom negócio.
E olha, nada de ficar parado aí, viu!? Compartilhe logo este post nas suas redes sociais e ajude outras pessoas a realizarem com economia e sem dores de cabeça o sonho de obter a casa própria!
Via: Jornal Contábil