Saiba o que são pisos monolíticos e conheça mais sobre cada tipo
Os pisos monolíticos proporcionam unidade estética e sensação de amplitude, mas cada um deles tem especificidades e diferentes formas de uso. Selecionamos e explicamos alguns deles para não ter erro na hora da escolha
Os pisos monolíticos são aqueles contínuos, ou seja, não tem emendas entre si. Eles proporcionam unidade estética e sensação de amplitude. A dica principal para os casos cimentícios, segundo o arquiteto Gustavo Calazans, é adicionar a cada metro uma junta de dilatação para nivelar e evitar rachaduras.
Pensando nisso, selecionamos alguns tipos para você conhecer e não errar na escolha.
1. Cimento queimado
Em geral, ele é feito a partir de uma argamassa de cimento, areia e água. Ela é espalhada e nivelada sobre o contrapiso. Na sequência, o pó de cimento entra na finalização. Esse processo é conhecido como queima. Por fim, é preciso passar uma espátula para deixar com um aspecto bem liso. Indicado para todos os tipos de ambientes, ele tem diferentes texturas e nuances de cinza, além de compor muito bem o estilo industrial.
2. Cimento polimérico
A diferença entre este e o cimento queimado é a adição de um polímero que traz elasticidade à massa e aumenta sua resistência. Consiste em uma película aplicada sobre o contrapiso ou até mesmo num piso que não seja liso. Também é recomendado para revestir paredes. "Ele te dá um pouco mais de controle sobre o resultado. É possível escolher o aspecto de mais ou menos manchado", afirma Gustavo.
3. Granilite
Feito a partir de uma mistura de cimento branco ou comum, areia e água, o granilite leva pedras de diferentes tamanhos como granito, mármore, quartzo e outros minerais como vidro. Este revestimento tem cores e texturas variadas. Além disso pode ser encontrado em sua versão polida, ideal para os interiores, e lavado ou fulgê, em que as irregularidades dos grânulos são mantidas, garantindo uma superfície áspera e antiderrapante, ideal para revestir rampas, escadas e outras áreas externas.
4. Porcelanato
Feito a partir de uma mistura de argilas, feldspatos, quartzos e outros materiais, o porcelanato é submetido a uma temperatura de mais de 1300 ºC em seu processo de fabricação. O resultado é uma peça compacta, rígida e homogênea, que leva um corte totalmente reto. Segundo o arquiteto Gustavo Calazans, o porcelanato pode ser aplicado com a chamada junta seca, a menor largura possível de um rejunte (2 mm). Isso reduz a aparência de sujeira e gera um acabamento mais bonito e homogêneo. O porcelanato tem peças bem maiores que outras cerâmicas e azulejos, o que reduz a quantidade de juntas.
5. Epóxi
Produzida a partir de resina plástica, a tinta epóxi tem alta resistência ao atrito. Ela é recomendada para locais com muito uso e desgaste, tais como garagem, hospitais, quadras esportivas e escolas. Segundo o designer de interiores Fellipe Carrara, a tinta adere em vários tipos de superfície como madeira, alvenaria, metais, pisos e azulejos.
Via: Casa e Jardim